01 agosto, 2012

Intestino


Você está cuidando bem de seu intestino?



A falta de cuidados com alimentação, hidratação e fracionamento de refeições, implica na saúde intestinal. O consumo de certos alimentos (como alimentos alcalinizantes de pH gástrico e intestinal, alimentos com características inflamatórias, e alimentos de dificuldade digestiva), aliado ao baixo consumo de vegetais, frutas, água, e jejum prolongado, são os principais desencadeantes da disbiose intestinal (redução de lactobacillus e aumento de fungos, parasitas, patógenos de um modo geral). Com a função intestinal comprometida por maus hábitos alimentares, a consequência é muito maior do que um intestino “preso ou solto”, pois o intestino irá interferir em:

  • Seleção do que serve e do que não serve para nossa saúde
  • Produção de enzimas digestivas
  • Produção de vitaminas
  • Desintoxicação para eliminar substâncias tóxicas
  • Imunidade, pois, 80% do nosso potencial de imunidade se concentra na mucosa intestinal
  • Produção do hormônio do crescimento (GH)
  • Nervos que recobrem o intestino secretam acetilcolina, neurotransmissor importantíssimo para memória
  • Mais da metade da produção de serotonina (neurotransmissor do bem estar) é realizada no intestino
  • A produção de hormônios e neurotransmissores é intensa, nomeando nosso intestino de SEGUNDO CÉREBRO





17 julho, 2012

Diet e Light

Você sabe a diferença entre diet e light?


Alimentos dietéticos são aqueles especialmente produzidos para atender necessidades de pessoas com exigências especiais, seja física, metabólicas, fisiológicas ou patológicas particulares. São produtos indicados para dietas com restrições de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio, glúten) ou para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).  Os produtos diet devem ser isentos 100% de pelo menos um dos ingredientes constantes em sua composição original. A denominação diet não é somente dada a produtos sem açúcar, é um produto onde algum dos ingredientes (pode ser o açúcar ou qualquer outro) está 100% ausente.  Já a denominação light foi criada para caracterizar que aquele produto seria “mais saudável”. Diferente dos produtos dietéticos, não é necessário redução de 100% de algum dos ingredientes, a redução deve ser de pelo menos 25%, de um ingrediente ou mais, quando comparado com um produto tradicional, podendo ser maior a porcentagem de redução, porém não menor que os 25%. Em geral os ingredientes reduzidos em produtos lights são açúcares, gorduras saturadas, gorduras totais, colesterol e sódio. Porém, ao reduzir algum ingrediente “original”, outros serão provavelmente aumentados para conseguir um produto final adequado para o paladar. Não devemos considerar saudável um produto apenas pela caracterização diet e/ou light, lembre-se que está se referindo a um ou mais ingredientes do produto, não a todos, não quer dizer que é um produto saudável para ser utilizado sem moderação, o ideal é sempre ter conhecimento do rótulo nutricional do produto que irá ingerir e verificar a qualidade de seus ingredientes totais.

08 junho, 2012

Obesidade

Nas últimas décadas, a prevalência da obesidade, que parece ser o resultado de complexas interações entre múltiplos genes e o meio ambiente, vem apresentando um aumento em diversos países ao redor do mundo. Este fato é preocupante, já que o excesso de gordura corporal, principalmente a abdominal, está diretamente relacionado com: alterações do perfil lipídico, aumento da pressão arterial e a hiperinsulinemia, considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes mellitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares. O conjunto dessas alterações tem sido descrito como “síndrome metabólica”.


Mesmo que tenhamos uma pré-disposição genética para manifestação da obesidade, ela só acontecerá se o meio em que vivemos permitir, quer dizer, se nossos hábitos alimentares e estilo de vida contribuírem para isso, pois, é cientificamente comprovado que 70% da expressão genética é determinada pelo meio ambiente.


Muitas vezes, transtornos no comportamento alimentar, podem ser gerados não por excessos alimentares, mas por carência de nutrientes que controlam diferentes funções, por exemplo, na carência de vitaminas que regulam os neurotransmissores podemos ficar mais ansiosos e propensos a cometer descontroles alimentares. O grande paradoxo da obesidade é a carência nutricional, sendo comum observar em grande número de indivíduos acima do peso a carência de nutrientes que ativam o gasto energético, de nutrientes que melhoram a ação da insulina e absorção de glicose, de nutrientes que equilibram nossos neurotransmissores para melhor controle do emocional.


A gordura é vista por nós como um problema que deve ser controlado, porém, nosso organismo a entende como um estoque de energia e garantia de sobrevivência. Sendo assim, nossa gordura só será efetivamente “queimada” quando nosso corpo estiver seguro de que suas necessidades estão sendo supridas, quer dizer, se alimentos que nosso corpo não tolera (restrições individuais) estão sendo evitados, se a hidratação está sendo feita em quantidade e horários corretos, se a energia cerebral e nutrientes essenciais estão sendo consumidos da forma que precisamos, e, além disso, se o corpo está conseguindo mandar embora as toxinas e impurezas que atrapalham seu bom funcionamento.



Portanto, mais do que uma restrição calórica, eliminar a gordura em excesso é uma consequência de um organismo que funciona bem!


06 junho, 2012

Açúcar

"O açúcar pode provocar declínio na atividade sináptica"





"Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias"


Leia mais:

http://saude.terra.com.br/nutricao/acucar-pode-emburrecer-alertam-cientistas-americanos,1d8b081755257310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

01 maio, 2012

Doenças afetivas/psiquiátricas

Mesmo dentro de uma dieta adequada, sabe-se que nutrientes específicos em doses maiores, são de extrema importância para recuperação da saúde mental  uma vez que essa não se encontra em total equilíbrio, pois, a carência nutricional, ou necessidades individuais elevadas não supridas, podem levar a alterações de comportamento, desvios de personalidade, quadros de depressão, hiperatividade, e até facilitar o aparecimento de doenças neurodegenerativas.


Também é sabido que, excesso de gorduras de má qualidade para nossa saúde, como a trans, aditivos químicos, açúcar, alimentos que provocam inflamação de nosso organismo, dificuldade em excretar as toxinas que circulam em nosso sangue e alterações na integridade de nosso intestino, que modificam a adequada colonização por boas bactérias (probióticas), também dificultam a nutrição ideal para nosso cérebro, comprometendo seu desempenho em diversos aspectos. Analisando os fatores descritos, concluímos que quanto maior o cuidado com nossos hábitos alimentares, mais chances de uma saúde integral.