08 junho, 2012

Obesidade

Nas últimas décadas, a prevalência da obesidade, que parece ser o resultado de complexas interações entre múltiplos genes e o meio ambiente, vem apresentando um aumento em diversos países ao redor do mundo. Este fato é preocupante, já que o excesso de gordura corporal, principalmente a abdominal, está diretamente relacionado com: alterações do perfil lipídico, aumento da pressão arterial e a hiperinsulinemia, considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes mellitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares. O conjunto dessas alterações tem sido descrito como “síndrome metabólica”.


Mesmo que tenhamos uma pré-disposição genética para manifestação da obesidade, ela só acontecerá se o meio em que vivemos permitir, quer dizer, se nossos hábitos alimentares e estilo de vida contribuírem para isso, pois, é cientificamente comprovado que 70% da expressão genética é determinada pelo meio ambiente.


Muitas vezes, transtornos no comportamento alimentar, podem ser gerados não por excessos alimentares, mas por carência de nutrientes que controlam diferentes funções, por exemplo, na carência de vitaminas que regulam os neurotransmissores podemos ficar mais ansiosos e propensos a cometer descontroles alimentares. O grande paradoxo da obesidade é a carência nutricional, sendo comum observar em grande número de indivíduos acima do peso a carência de nutrientes que ativam o gasto energético, de nutrientes que melhoram a ação da insulina e absorção de glicose, de nutrientes que equilibram nossos neurotransmissores para melhor controle do emocional.


A gordura é vista por nós como um problema que deve ser controlado, porém, nosso organismo a entende como um estoque de energia e garantia de sobrevivência. Sendo assim, nossa gordura só será efetivamente “queimada” quando nosso corpo estiver seguro de que suas necessidades estão sendo supridas, quer dizer, se alimentos que nosso corpo não tolera (restrições individuais) estão sendo evitados, se a hidratação está sendo feita em quantidade e horários corretos, se a energia cerebral e nutrientes essenciais estão sendo consumidos da forma que precisamos, e, além disso, se o corpo está conseguindo mandar embora as toxinas e impurezas que atrapalham seu bom funcionamento.



Portanto, mais do que uma restrição calórica, eliminar a gordura em excesso é uma consequência de um organismo que funciona bem!


06 junho, 2012

Açúcar

"O açúcar pode provocar declínio na atividade sináptica"





"Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias"


Leia mais:

http://saude.terra.com.br/nutricao/acucar-pode-emburrecer-alertam-cientistas-americanos,1d8b081755257310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

01 maio, 2012

Doenças afetivas/psiquiátricas

Mesmo dentro de uma dieta adequada, sabe-se que nutrientes específicos em doses maiores, são de extrema importância para recuperação da saúde mental  uma vez que essa não se encontra em total equilíbrio, pois, a carência nutricional, ou necessidades individuais elevadas não supridas, podem levar a alterações de comportamento, desvios de personalidade, quadros de depressão, hiperatividade, e até facilitar o aparecimento de doenças neurodegenerativas.


Também é sabido que, excesso de gorduras de má qualidade para nossa saúde, como a trans, aditivos químicos, açúcar, alimentos que provocam inflamação de nosso organismo, dificuldade em excretar as toxinas que circulam em nosso sangue e alterações na integridade de nosso intestino, que modificam a adequada colonização por boas bactérias (probióticas), também dificultam a nutrição ideal para nosso cérebro, comprometendo seu desempenho em diversos aspectos. Analisando os fatores descritos, concluímos que quanto maior o cuidado com nossos hábitos alimentares, mais chances de uma saúde integral.



03 abril, 2012

Doenças reumáticas

As doenças reumáticas são caracterizadas por inflamações em regiões articulares que geram dor e dificuldade em movimentar-se. Acometem diferentes idades e podem estar presentes tanto em idosos como em adultos e até mesmo em crianças.


Apesar das doenças reumáticas serem descritas, de um modo geral, pela presença de dores articulares, cada doença tem suas próprias características, afinal, são dezenas as alterações em nossa saúde classificadas como reumatológicas, e cada uma possui suas próprias particularidades. Artrite reumatoide, artrose, fibromialgia, gota, lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerose sistêmica progressiva, febre reumática, lombalgia, vasculite são exemplos de doenças classificadas como reumáticas.


A orientação alimentar é uma excelente aliada para o tratamento de pessoas com tais manifestações, uma vez que alimentos que alterem nosso pH sanguíneo e que facilitem a inflamação de nosso corpo deverão ser cuidadosamente evitados, já que serão gatilhos para desencadeamento de tais doenças e alteração de nosso sistema de defesa (imunidade).

04 março, 2012

Doenças autoimunes

A autoimunidade manifesta-se quando nosso sistema imunológico perde a capacidade de distinguir nossas próprias proteínas e as confunde com proteínas estranhas de nosso organismo, processo este que resulta em agressão a tecidos do próprio corpo, dependendo do local atingido alterações em nossa saúde começam a ocorrer, como o aparecimento de quadros de alopecia areata, anemia hemolítica, dermatite herpetiforme, artrite reumatoide, doença celíaca, doença de Crohn, miastenia graves, diabetes, tireoidite de Hashimoto, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, psoríase, vitiligo, entre outras.


 Apesar da susceptibilidade genética ser um fator a levar-se em consideração, ela não é o fator decisivo para manifestação da autoimunidade, outros gatilhos são comuns de a estimularem, entre eles podemos citar, déficits nutricionais em especial de vitamina D, estresse psicológico, intoxicação por metais pesados como o mercúrio, exposição a tabaco, fármacos e químicos, colonização intestinal por bactérias patogênicas, presença de vírus. Nutricionalmente podemos modular este processo, sendo parte importante do equilíbrio alimentar a redução/exclusão de alimentos potencialmente desencadeadores de autoimunidade, como os que contém laticínios, glúten,  oleaginosas, álcool, entre outros. Além disso, a suplementação nutricional individualizada auxiliará a repor nutrientes carentes em cada pessoa.