01 dezembro, 2011

Alergia alimentar tardia

Nós somos seres únicos, somos o resultado da interação de nosso exclusivo genótipo com o meio ambiente em que vivemos, e não poderia ser diferente quanto às reações aos alimentos.

Sabemos que se um alimento, mesmo em pequena quantidade, for diretamente injetado em nossa corrente sanguínea, o resultado será um choque anafilático. Porém, ao consumir o alimento via oral, proporcionamos ao organismo a nutrição essencial à vida. Isso é possível devido ao importante trabalho realizado pelo trato gastrintestinal na quebra das macromoléculas de alimentos, transformando-as em nutrientes (processo da digestão).
Nosso organismo necessita de nutrientes, não de alimentos, no entanto, se nossa digestão encontra-se comprometida por hábitos alimentares incorretos, ou pelo consumo de alimentos mal tolerados por nosso corpo, tais macromoléculas alimentares não conseguem ser transformadas em nutrientes. Ao ultrapassar a dose tolerada por nossa corrente circulatória de tal substância (macromoléculas), iniciamos em nosso organismo uma reação alérgica classificada como hipersensibilidade do tipo III, ou ainda de alergia alimentar tardia, onde sintomas podem demorar até 3-4 dias para serem manifestados após o consumo do alimento mal tolerado.

A alergia tardia desencadeia inflamação constante em nosso organismo podendo atingir qualquer região de nosso corpo para manifestar o processo inflamatório crônico. Os sintomas desta manifestação alérgica são variados, entre eles podemos citar: alterações corpóreas (aumento ou perda de peso), alterações gástricas ou intestinas (má digestão, refluxo, gastrite, úlcera, colites), depressão, enxaquecas, hiperatividade, fadiga, doenças autoimunes, queda de cabelo, unhas frágeis, pele ressecada ou oleosa, alterações hormonais, hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, manifestações cutâneas (acne, psoríase, dermatite), alergias respiratórias (asma, bronquite, rinite...).
Mais de 50% da população possui a alergia tardia e não tem conhecimento. Qualquer alimento pode desencadear este tipo de alergia, sendo os mais comuns, alimentos com proteínas de difícil digestão.



03 novembro, 2011

Nutrição e Gestação


Através da alimentação obtemos todos os nutrientes necessários para que funções sejam executadas em nosso organismo e assim tenhamos uma formação corporal saudável. Portanto, os cuidados com a alimentação devem ser dobrados na fase gestacional, já que além de equilibrar o corpo da mulher os nutrientes consumidos também implicarão em uma nova vida que está sendo gerada.

A alimentação do homem e da mulher, quando adequada nutricionalmente, é a forma mais natural e eficiente para garantirmos a fertilidade, assim como uma gestação tranquila e consequentemente a formação de um indivíduo saudável. Para atingir a plena capacidade da gestante gerar uma nova vida, com saúde, devemos antes de tudo, garantir que a mulher tenha as condições nutricionais adequadas para iniciar esta nova configuração orgânica que é a reprodução. Nesta fase a mulher necessita que todos os seus recursos estejam funcionando adequadamente, sendo o estado nutricional crítico tanto para a mãe quanto para o bebê, determinando bem-estar e qualidade de vida a ambos, assim como a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis ao longo da vida.

A alimentação saudável da mãe (antes, durante e após a gestação), o aleitamento materno exclusivo no período recomendado e a introdução correta de alimentos no desmame, irão proporcionar ao bebê adequado crescimento e desenvolvimento tanto físico como mental, prevenindo também o surgimento de desequilíbrios em sua saúde ao longo de sua vida.

Sugestão de leitura: Mães saudáveis têm filhos saudáveis
Autoras: Denise Carreiro e Mayra Correa



10 outubro, 2011

Nutrição e oncologia

Pesquisas relatam que o desenvolvimento de diferentes formas de câncer é resultado de interações entre fatores endógenos (de nosso próprio organismo) e ambientais, sendo o mais notável desses fatores a dieta. Estudos ainda indicam que 30 a 40% dos cânceres estão diretamente ligados aos alimentos que consumimos, aos exercícios que fazemos e o quão bem controlamos o nosso peso. Também é de nosso conhecimento que o câncer é uma doença que gera a seus portadores uma elevada desnutrição com perda tecidual e atrofia da musculatura, podendo esta ser uma consequência direta do tumor ou de cirurgias sofridas, ou ainda do tratamento pela radiação/quimioterapia, além dos fatores psicológicos frente à doença. O tratamento submete o paciente oncológico a sintomas característicos, como, a falta de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para engolir e diarreia. A terapia nutricional faz-se extremamente necessária para suprir a carência de nutrientes e não permitir que maiores desequilíbrios sejam manifestados, além disso, com a alimentação bem orientada, é possível prevenir e amenizar efeitos colaterais ocorrentes, proporcionar bem estar ao indivíduo e auxiliar no sucesso do tratamento.




12 setembro, 2011

Lançamento do livro: Cálcio, na forma, na medida e no lugar certo

Este mês a nutricionista, Dra Denise Madi Carreiro, lança seu novo livro "Cálcio, na forma, na medida e no lugar certo". Já tive a oportunidade de ler esta nova publicação, que faz jus ao seu atraente título, leitura obrigatória para todos aqueles que buscam uma alimentação inteligente e saudável!



A utilização correta do cálcio, para o desempenho de todas as funções do organismo, depende da presença de nutrientes que estão faltando em nossa alimentação!

- A importância do cálcio para o funcionamento geral do organismo.
- A sinergia dos nutrientes para formação da massa óssea.
- Avaliação, pevenção e tratamento da osteoporose pelo aspecto nutricional.
- Fontes de cálcio: mitos e realidades.
- Suplementos usuais de cálcio: Mais riscos que benefícios! Como se proteger deles?




08 setembro, 2011

Berinjela

Este mês participei com dicas para a revista GUIA DA COZINHA ressaltando as qualidades da berinjela, confira aqui um pouquinho da matéria!




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Boa para a memória e para os ossos, a berinjela vem sendo apontada como um dos alimentos que não podem faltar em nossa mesa. "Na última década, os fitoquímicos (compostos bioativos presentes naturalmente nas frutas e vegetais) vêm sendo largamente estudados pela ação protetora e antioxidante que desempenham. Dentre os vários fitoquímicos, a antocianina, pigmento responsável pela cor preta, vermelha e azulada de diversos alimentos, presentes na casca da berinjela, vem sendo associada à redução do LDL - colesterol ruim e prevenção do câncer", esclarece Luana Vasconcelos, nutricionista funcional. Existem vários tipos de berinjela, que se diferenciam por suas cores, sendo as mais comuns as de cores vermelho-escura ou roxa.

Como escolher?
  • As melhores berinjelas são as de estrutura firme e cascas bem brilhantes. As opacas e amolecidas já estão velhas e perderam um pouco de suas propriedades. A especialista conta ainda que a Berinjela de boa qualidade deve apresentar haste verde e firme, fruto escuro, sem manchas, macio, de pele fina, brilhante e sementes claras.

O melhor do preparo!
  • A berinjela pode ser cozida, assada, grelhada, frita, em conserva e utilizada no preparo de diferentes pratos como patês, tortas, saladas, recheada, em lasanhas, entre outros. Atenção, pois devido a consistência esponjosa, quando frita absorve muito óleo.
  • Sempre que possível, prefira a berinjela com casca e em pedaços grandes para minimizar a perda de nutrientes durante o cozimento.
  • Evite o tempo prolongado de cozimento em altas temperaturas, reduzindo assim a perda das vitaminas.
  • Antes de ser preparada, deve ser bem lavada em água corrente e preferencialmente ser cortada pouco antes do preparo.

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Fonte: Guia da Cozinha